terça-feira, 5 de agosto de 2008

Saudades! Talvez. E porque não?...

«... Se nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!

Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Se o Amor deixou beleza que conforte,
Deve-nos ser sagrado como pão!

Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!»
(Florbela Espanca)

0 comentários: